Devemos ser indulgentes para com os nossos irmãos em estado de ignorância, porque a indulgência pede a mesma coisa para nós. O que semeamos, colhemos; o que damos, recebemos.
Se tivermos misericórdia para com nossos companheiros, recebemos misericórdia de quantos encontramos nos caminhos. É a consciência das leis espirituais que nos fazem respeitar os outros. É do dever de cada um corrigir as faltas de si mesmo, sem se preocupar com os erros alheios; cada vida é um mundo que pertence a cada um.
Podemos ajudar aos outros pela força do exemplo, na sutilidade do próprio tempo. Entendemos que misericórdia é amor, que veste uma roupagem diferente, mas com os mesmos sinais de caridade, aliviando as criaturas nas duras provas da vida, nas frequentes lutas para melhorar.
Os espíritos superiores falam muito em indulgência, porque eles são indulgentes para conosco; passam por nós servindo, por vezes em diálogos, vivendo os conceitos ensinados e vivenciados por Jesus; mais tarde, certamente faremos o mesmo. O Evangelho Segundo o Espiritismo nos apresenta muitas mensagens no seu farto repositório de luz, em que muitos espíritos falam sobre a indulgência, valorizando-a como uma das portas que mostra o amor de deus, já vibrando no coração de quem a expressa.
Não devemos somente esquecer os ofensores; é preciso também nos lembrarmos daqueles por nós ofendidos; é o dever do cristão semear o amor e a caridade no lugar da violência, no lugar do orgulho e do egoísmo. A vida da alma tem de se transformar em harmonia, harmonia em todos os sentimentos. É desta forma que nasce a felicidade, e ser feliz é um estado da alma difícil de ser explicado; somente os sentimentos podem dela dar notícias, no mundo interno.
Jesus veio à terra mostrar os primeiros sinais da glória do espírito, vivendo essa verdade, e deixando como herança o Evangelho, para que possamos dar início à nossa transformação, para a paz interna.
Bem aventurados os misericordiosos, que receberão misericórdia: recebemos o que damos, esta é a lei divina. Desta forma, ativamos o interesse de crescer a indulgência, de modo que ela se mude para o amor.
Em nossas preces, pedimos ao senhor para perdoar as nossas ofensas, compreendendo a lei da justiça. É o que devemos fazer todos os dias; sempre desculpar os algozes, porque eles não sabem o que fazem.
Quem ama, encontra amor; quem é benevolente, encontra benevolência; quem perdoa é perdoado; quem dá, recebe dádiva; quem ilumina, só anda no meio das claridades.
Em toda a criação universal, as leis são iguais; as diferenças, quando existem, diante das leis referem-se ao crescimento espiritual, caminho de todos os espíritos, ordenado pela lei de justiça.
A indulgência nos mostra outras qualidades, que devemos despertar no nosso mundo interno, de que nós mesmos somos os beneficiados.
Colhemos o que plantamos.
Livro Máximas de luz – espírito Miramez.
Queridos amigos(as) a "lição" não é fácil, mas é possível ser aprendida, vivenciada! Temos tanto à aprender, queremos tanto sermos felizes! Então vamos enfrente...com forças e fé, esperança e alegria na caminhada!
"Colhemos o que plantamos!"
Um feliz final de semana, muita luz!
Um abraço...
Nice.