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domingo, 29 de julho de 2012

Fácil e difícil...

Reverência ao destino

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.
E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.
E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"
Difícil é dizer "adeus", principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las.
Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.




Um feliz domingo!
Reflitamos com "Drummond"...
Fácil e difícil...
Um abraço!
Nice.

sábado, 21 de julho de 2012

Aos queridos(as) amigos(as)...

Amizade


Amizade quer dizer companheirismo, cumplicidade, lealdade, compreensão, altruísmo e muito mais...!
Nela só pode conter coisas boas, senão não seria Amizade...
Ter um amigo é poder confiar plenamente, é estar sempre disposto a ajudar nos momentos de dificuldade, é poder contar os nossos segredos, sabendo que, apesar do amigo ter outros amigos, nossa confidência estará segura e ninguém mais saberá o que foi dito.

É estar sempre pronto a dar o ombro para que possamos chorar sem constrangimento e ouvir palavras de consolo e de apoio, se não for possível ajudar de outra forma.
Não precisamos ver o amigo todos os dias, mas temos a certeza que ele está em algum lugar, nos esperando quando a necessidade surgir.

O amigo nos encoraja nos dá ânimo e nos levanta quando caímos.
Entram em nossa vida silenciosamente, porque é um enviado de Deus, um anjo para nossos momentos de tristeza...
Tem um sorriso aberto e as mãos sempre estendidas, dispostas à doação.
Mesmo estando longe de nossas vistas, estará sempre em nosso pensamento e em nosso coração.


A amizade é um tesouro inesgotável, e temos que saber preservar e cultivar como a uma planta, que só permanecerá viva se cuidarmos com carinho, amor e lealdade.
Seu significado é igual ao amor fraterno, sincero quando verdadeiro, e que maldade alguma pode destruir!
A amizade é um sentimento sublime, um cristal raro de se encontrar, mas que ainda não se perdeu, apesar do mundo em que vivemos, onde o egoísmo e o egocentrismo estão entorpecendo as pessoas, tornando-as insensíveis.

Não podemos e nem devemos perder um amigo, por uma leviandade nossa, se isto acontecer, o cristal terá se quebrado e, já não será como antes, mesmo que consigamos colar os pedacinhos...
O verdadeiro “Amigo” é aquele em que podemos confiar, sem medo, que caminha ao nosso lado, e terá sempre o seu lugar guardado em nosso coração.
Não precisamos ter muito amigos, um é suficiente para nos consideramos privilegiados.




"Feliz é aquele que pode dizer: eu tenho um amigo!"
 
Texto de Vanda Dias da Cruz.


Queridos amigos(as) nesta semana tivemos o dia dedicado ao AMIGO! E como sempre esses dias que são de comemoração, embora dia do amigo seja todo o dia... nos convidam a refletir e agradecer! Como os(as) amigos(as) são sempre luz em nossas vidas !!! Muito obrigada pelo carinho, pelos comentários, pelas visitas silenciosas, mas que sempre transmitem através do pensamento vibrações amorosas... Que possamos continuar cada dia mais firmes neste propósito de sermos felizes e vivermos em paz e harmonia, pautando nossa caminhada na certeza de que tudo continua...e nos reencontramos! Um grande abraço e feliz final de semana! Que o Amigo Maior que é JESUS nos abençoe hoje e sempre!
Nice.

domingo, 15 de julho de 2012

Tempo...tempo...

INTERFERÊNCIA DO TEMPO...

Há quem diga que o tempo não existe que somos nós que
o inventamos e tentamos controlá-lo com nossos relógios
e calendários. Nem ousarei discutir essa questão filosófica,
existencial e cabeluda. Se o tempo não existe, eu existo.
Se o tempo não passa, eu passo. E não é só o espelho que me
dá a certeza disso.
O tempo interfere no meu olhar. Lembro-me do colégio
em que estudei durante mais de uma década, meu primeiro
contato com o mundo fora da minha casa. O pátio não era
grande – era colossal. Uma espécie de superfície lunar sem
horizontes à vista, assim eu o percebia aos sete anos de idade.
As escadas levavam ao céu, eu poderia jurar que elas atravessavam
os telhados. Os corredores eram passarelas infinitas,
as janelas pareciam enormes portões de vidro, eu me sentia
na terra dos gigantes. Volto, depois de muitos anos, para
visitá-lo e descubro que ele continua sendo um colégio
grande, mas nem o pátio, nem os corredores, nem as escadas,
nada tem o tamanho que parecia ter antes. O tempo ajustou
minhas retinas e deu proporção às minhas ilusões.
A interferência do tempo atinge minhas emoções
também. Houve uma época em que eu temia certo tipo de
gente, aqueles que estavam sempre a postos para apontar
minhas fraquezas. Hoje revejo essas pessoas, e a sensação que
me causam não é nem um pouco desafiadora. E mesmo os
que amei já não me provocam perturbação alguma, apenas
um carinho sereno. Me pergunto como é que se explica que
sentimentos tão fortes como o medo, o amor ou a raiva
se desintegrem. Alguém era grande no meu passado, fica
pequeno no meu presente. O tempo, de novo, dando a devida
proporção aos meus afetos e desafetos.
Talvez seja esta a prova da sua existência: o tempo altera
o tamanho das coisas. Uma rua da infância, que exigia muitas
pedaladas para ser percorrida, hoje é atravessada em poucos
passos. Uma árvore, que para ser explorada exigia uma certa
logística – ou ao menos um “calço” de quem estivesse por
perto e com as mãos livres –, hoje teria seus galhos alcançados
num pulo. A gente vai crescendo e vê tudo do tamanho que
é, sem a condescendência da fantasia.
E ainda nem mencionei as coisas que realmente foram
reduzidas: apartamentos que parecem caixotes, carros
compactos, conversas telegráficas, livros de bolso, pequenas
salas de cinema, casamentos curtos. Todo aquele espaço da
infância, em que cabia com folga nossa imaginação e inocência,
precisa hoje se adaptar ao micro, ao mínimo, a uma
vida funcional.
Eu cresci. Por dentro e por fora (e, reconheço, pros
lados). Sou gente grande, como se diz por aí. E o mundo à
minha volta, à nossa volta, virou aldeia, somos todos vizinhos,
todos vivendo apertados, financeira e emocionalmente
falando. Saudade de uma alegria descomunal, de uma esperança
gigantesca, de uma confiança do tamanho do futuro
– quando o futuro também era infinito à nossa frente.

Martha Medeiros.

Sábado de inverno, depois da tarde ensolarada, chega a noite fria, com certeza já se forma aquela geada... Esta crônica  está bem no início do Livro : "Coisas da vida"...  fiquei aqui pensando!!! Como tudo muda com o passar do "tempo", crescemos, mudamos, vemos com os mesmo olhos "físicos" mas a visão "real" ou espiritual é outra. Tantas pessoas "passam na nossa "tela mental"...saudade de alguns amigos(as) que há muito tempo não encontramos, de outros que vemos todo dia mas que, mudaram tanto que não mais "encontramos" o amigo(a)" que foi um dia...
Tempo...tempo...Vamos enfrente! Não percamos esse "precioso tempo"...tempo de viver e ser feliz!!!
Um abraço grande...imenso, enquanto há tempo!
Nice.

domingo, 8 de julho de 2012

Eu adoro inverno...



O inverno
- Apesar de reclamar do frio, eu não posso negar que essa mudança de clima me faz bem. Gosto da sensação de novidade que sinto ao início de cada estação. Agrada-me a ideia de me sentar em frente à lareira com um bom vinho e uma fondue de queijo. Beber um delicioso chocolate quente numa tarde fria. Acho que já estava com saudades de respirar o ar gelado do inverno!

- Nada que não possa resolver viajando para uma estação de esqui, por uma semana, Marco Aurélio! Acordar com frio todos os dias por quatro meses, ninguém merece!

- Já pensou em como pode ser monótono o ano de quem não vive como nós, as quatro estações? É tão bom poder viver coisas diferentes a cada quatro meses! Comidas, roupas, divertimentos...

- Humor!... Enquanto no verão todos vibram com os dias maiores e mais alegres, onde qualquer paninho é roupa e qualquer cadeira na calçada é divertimento, no inverno eu me acordo desejando quebrar o despertador e matar quem teve a infeliz ideia de marcar para antes das oito horas da manhã o início da jornada de trabalho. Não basta ter de tirar o pé quentinho da cama para procurar o diabo do chinelo, que parece ter vida própria? Precisamos mesmo sair da cama ainda de noite, justamente quando ela está mais quentinha e a rua mais fria? Qual o problema de começar o trabalho depois das oito e encerrar depois das seis? Não somos como o resto do país! Somos criaturas do frio! Devíamos viver de acordo com a nossa realidade! 

- Jura que prefere sentir calor o ano todo?

- É melhor do que andar como uma coruja, com os ombros roçando as bochechas, contraídos de frio!

- Apesar de todos os inconvenientes, o inverno tem seu charme. Adoro a geada! As pessoas agasalhadas, andando pelas calçadas! É a estação mais elegante!... As mulheres ficam lindas no inverno!

- Marco Aurélio, você está me assustando! Está me dizendo que acha atraentes mulheres de lábios assados ou rachados, vestidas como cebolas, com a ponta do nariz vermelha e a pele xadrez de roxa e lilás?

- Talvez eu goste da ideia de aquecê-las!

- No meu caso, me atire às brasas! Eu congelo em junho e só descongelo em setembro!

- Você vê tudo pelo pior ângulo!

- E há outro, para se ver, Marco Aurélio?

- Assim como o verão nos inspira ao contato com a natureza, o inverno é perfeito à introspecção! Um “pit stop” pra pôr em dia a leitura, o cinema, ouvir boa música, ir a bons shows!

- O inverno já tem sua própria trilha sonora! A sinfonia de espirros, tosses e fungadas, que invade qualquer lugar que se imagine!

- Está vendo as coisas por um péssimo ângulo! Eu poderia lhe descrever o verão como a estação de gente pegajosa e derretida, cheirando a suor!

- Gente feliz, que depois de um dia de trabalho terá tempo para uma corrida ao ar livre ou uma cervejinha com os amigos!

- O que a impede de correr ou reunir os amigos no inverno?

- Normalmente eu estou ocupada sentindo frio!

- Sua má vontade não facilita em nada o seu inverno!

- Você não tá entendendo a intensidade da coisa! Eu odeio tanto o frio, que cheguei a invejar o tio Adão na cerimônia de cremação!

- Já vi que não chegaremos a um consenso. Você odeia e pronto!

- Claro que odeio! E odeio, mais do que tudo, a forma como todos ignoram o inverno por aqui! Lugares frios devem se preparar para o frio! Veja nossos vizinhos uruguaios e argentinos! Há lareiras, estufas, calefações aquecendo todos os lugares. Mas, aqui, com exceção da serra e da capital onde há alguma preocupação com o bem-estar, todos juram que estão no Ceará!

- Bem... O que mais posso lhe dizer? Devia hibernar! Quando voltar à vida, em outubro, a gente combina alguma coisa!

- Novembro!... Outubro venta demais pro meu gosto!

Por: Lisiani Rotta.

Gostei dessa crônica...gosto muito da beleza do inverno! Aqui no finalzinho do Rio grande do Sul, temos a oportunidade das grandes geadas e depois o Sol brilhante que se mostra como "moço faceiro", exibindo seu poder e luminosidade! Isso é uma sensação de felicidade e bem estar...para os que gostam!
Um lindo e feliz domingo a todos! Abraços.
Nyce.