"Viva em paz, com amor no coração. A estrada é longa e muitos são os atalhos, não se deixe iludir. ... Tranqüilize seus pensamentos e sinta toda a sua força interior, recrie assim, uma nova maneira simples de viver."
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domingo, 31 de julho de 2011
sábado, 30 de julho de 2011
Martha Medeiros falando do AMOR!!!
Temos a mania de achar que amor é algo que se busca. Buscamos o amor nos bares, na internet, nas paradas de ônibus. Como num jogo de esconde-esconde, procuramos pelo amor que está oculto dentro das boates, nas salas de aula, nas platéias dos teatros. Ele certamente está por ali, você quase pode sentir seu cheiro, precisa apenas descobri-lo e agarrá-lo o mais rápido possível, pois só o amor constrói, só o amor salva, só o amor traz felicidade. Há quem acredite que o amor é medicamento. Pelo contrário. Se você está deprimido, histérico ou ansioso demais, o amor não se aproxima, e caso o faça, vai frustrar sua expectativa, porque o amor quer ser recebido com saúde e leveza, ele não suporta a idéia de ser ingerido de quatro em quatro horas, como um antibiótico para combater as bactérias da solidão e da falta de auto-estima. Você já ouviu muitas vezes alguém dizer: "Quando eu menos esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu." Claro, o amor não é bobo, quer ser bem tratado, por isso escolhe as pessoas que, antes de tudo, tratam bem de si mesmas. O Amor, ao contrário do que se pensa, não tem de vir antes de tudo. Antes de estabilizar a carreira profissional, antes de fazer amigos, de viajar pelo mundo, de curtir a vida. Ele não é uma garantia de que, a partir de seu surgimento, tudo o mais dará certo. Queremos o amor como pré-requisito para o sucesso nos outros setores, quando, na verdade, o amor espera primeiro você ser feliz para só então surgir, sem máscara e sem fantasia. É esta a condição. É pegar ou largar. Para quem acha que isso é chantagem, arrisco-me a sair em defesa do amor: ser feliz é uma exigência razoável, e não é tarefa tão complicada. Felizes são aqueles que aprendem a administrar seus conflitos, que aceitam suas oscilações de humor, que dão o melhor de si e não se autoflagelam por causa dos erros que cometem.
Felicidade é serenidade. Não tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com príncipes encantados. O amor é o prêmio para quem relaxa. "As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas".
Felicidade é serenidade. Não tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com príncipes encantados. O amor é o prêmio para quem relaxa. "As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas".
quinta-feira, 28 de julho de 2011
A vida é igual a um garimpo...
A vida é igual garimpo.
Não se percebe o diamante
numa primeira olhada.
Por ser muito parecido
com o cascalho,
corre o risco
de ser jogado fora.
Cascalhos e diamantes se parecem.
A única diferença é que o diamante
esconde o brilho sob as cascas
que o revestem.
É preciso lapidar.
Pessoas são como diamantes.
Corremos o risco de jogá-las fora
só porque não tivemos
a disposição
de olhá-las para além
de suas cascas.
E então, desperdiçamos
grandes riquezas
no exercício
de alimentar pobrezas.
Não se percebe o diamante
numa primeira olhada.
Por ser muito parecido
com o cascalho,
corre o risco
de ser jogado fora.
Cascalhos e diamantes se parecem.
A única diferença é que o diamante
esconde o brilho sob as cascas
que o revestem.
É preciso lapidar.
Pessoas são como diamantes.
Corremos o risco de jogá-las fora
só porque não tivemos
a disposição
de olhá-las para além
de suas cascas.
E então, desperdiçamos
grandes riquezas
no exercício
de alimentar pobrezas.
O vaga-lume e a serpente.
O vaga-lume e a serpente.
Conta à lenda que uma vez uma serpente
começou a perseguir um vaga-lume.
Este fugia, rápido, com medo da feroz
predadora e a serpente nem pensava em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada...
No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume
parou e disse a serpente:
-Posso lhe fazer três perguntas?
-Não costumo abrir esse precedente
para ninguém, mas já que vou te devorar
mesmo, pode perguntar.
-Pertenço a sua cadeia alimentar?
-Não!
-Eu te fiz algum mal?
-Não!
-Então por que você quer acabar comigo?
-Porque não suporto ver você brilhar!
Pense nisso e selecione as pessoas em quem confiar!
(Autor desconhecido)
Continue brilhando...
terça-feira, 26 de julho de 2011
Nada fica sem resposta...
A vida nos cobra tomar decisões constantemente.
Cada escolha determina um fato no futuro.
Cada fato, uma vivência inadiável.
Cada experiência, uma mudança imposta.
Escolher é fácil quando nossos sentimentos e ilusões não estão envolvidos.
Somos livres para escolher nossas ações mas prisioneiros de suas conseqüências.
Todo momento é decisivo.
Temos que decidir sempre entre o que é bom e o que é mau, entre nossas ambições desmedidas e nosso bom senso interior. Por isso é preciso descobrir se teremos a coragem de ficar do lado de nossa alma ou se preferimos mentir para nós mesmos.
Mas, seja qual for a nossa escolha, lembremos que "nada fica sem resposta"
(Luiz Gasparetto.)
Cada escolha determina um fato no futuro.
Cada fato, uma vivência inadiável.
Cada experiência, uma mudança imposta.
Escolher é fácil quando nossos sentimentos e ilusões não estão envolvidos.
Somos livres para escolher nossas ações mas prisioneiros de suas conseqüências.
Todo momento é decisivo.
Temos que decidir sempre entre o que é bom e o que é mau, entre nossas ambições desmedidas e nosso bom senso interior. Por isso é preciso descobrir se teremos a coragem de ficar do lado de nossa alma ou se preferimos mentir para nós mesmos.
Mas, seja qual for a nossa escolha, lembremos que "nada fica sem resposta"
(Luiz Gasparetto.)
Não me dêem fórmulas certas...
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração! Não façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas não serei a mesma pra sempre!
Clarice Lispector
segunda-feira, 25 de julho de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Isso é ser feliz...pequenas coisas...grandes momentos, em frente da janela de quem quiser olhar, perceber, ver!!!
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quarta-feira, 20 de julho de 2011
Feliz dia do AMIGO!
Oração do Amigo
Gabriel Chalita*
Há muito se diz que quem encontrou um amigo encontrou um tesouro precioso. Há muito se diz que amizade verdadeira dura para sempre. Não tem aquelas tempestades da paixão nem a calmaria exagerada do descompromisso. É o meio termo. É a bonita sensação do estar perto e, de repente, poder se calar. Não exige tanto. Exige tudo.
As amizades nascem do acaso. Ou de alguma força que faz com que uma simples brincadeira, uma informação, um caderno emprestado, uma dor seja capaz de unir duas pessoas. E a cumplicidade vai ganhando corpo e o desejo de estar junto vai aumentando e, com ele, a sensação sempre boa do poder partilhar, de se doar.
Há muito se diz que os amigos verdadeiros são aqueles que se fazem presentes nos momentos mais difíceis da vida, naqueles momentos em que a dor parece querer superar o desejo de viver. De fato, os amigos são necessários nesses momentos. Mas talvez a amizade maior seja aquela em que um amigo é capaz de estar ao lado do outro nos momentos de glória e vibrar com essa glória; não ter inveja, não querer destruir o troféu conquistado. Aplaudir e se fazer presente, ser presente.
A amizade não obedece à ordem da proporcionalidade do merecimento. Não há sentido em querer de volta tudo o que gratuitamente se distribuiu. A cobrança esmaga a espontaneidade da amizade, e a surpresa alimenta o desejo de estar junto. O amigo gosta de surpreender o outro com pequenos gestos. Coisas aqui e ali que roubam um sorriso, um abraço, um suspiro. E tudo puro, tudo lindo.
Há muito se diz que não é possível viver sozinho. A jornada é penosa e sem amparo é difícil caminhar. Juntos os pássaros voam com mais tranqüilidade. Juntas, as gaivotas revezam a liderança para que ninguém se canse demais. Juntos é possível aos golfinhos comentarem sobre a beleza de um oceano infinito. Juntos, mulheres e homens partilham momentos inesquecíveis de uma natureza que não se cansa de surpreender.
Eu Te peço, Senhor, nesta singela oração, que eu seja fiel aos meus amigos. São poucos e impossível seria que fossem muitos. São poucos, mas são preciosos. Eu Te peço, Senhor, que eu não padeça do mal da inveja que traz consigo outros desvios, como a fofoca. A terrível fofoca que humilha, maltrata, faz sofrer. Eu Te peço, Senhor, que o sucesso do outro me impulsione a construir o meu caminho e que jamais eu tenha a ânsia de querer atrapalhar a subida de meu amigo. Eu Te peço, Senhor, que eu seja leal. Que eu saiba ouvir sempre e saiba quando é necessário falar.
Senhor, eu sei que a regra de ouro da amizade consiste em não fazer ao amigo aquilo que eu não gostaria que ele fizesse a mim. E eu Te peço que eu seja fiel a essa intenção. Que eu tenha poucos amigos, mas amigos que permaneçam para sempre. Não poderia ter muitos; não teria tempo para cuidar de todos, e de amigo a gente cuida, acolhe, ama.
Senhor, proteja os meus amigos. Que nessa linda jornada consigamos conviverem harmonia. Que nesse lindo espetáculo possamos subir juntos ao palco. Sem protagonista. Ou melhor, que todos sejam protagonistas e que todos percebam a importância de estar ali. No palco. Na vida.
Obrigado, Senhor, pelo dom de viver e conviver. Obrigado, Senhor, pelo dom de sentir e manifestar o meu sentimento. Obrigado, Senhor, pela capacidade de amar, que é abundante e sem fim.
As amizades nascem do acaso. Ou de alguma força que faz com que uma simples brincadeira, uma informação, um caderno emprestado, uma dor seja capaz de unir duas pessoas. E a cumplicidade vai ganhando corpo e o desejo de estar junto vai aumentando e, com ele, a sensação sempre boa do poder partilhar, de se doar.
Há muito se diz que os amigos verdadeiros são aqueles que se fazem presentes nos momentos mais difíceis da vida, naqueles momentos em que a dor parece querer superar o desejo de viver. De fato, os amigos são necessários nesses momentos. Mas talvez a amizade maior seja aquela em que um amigo é capaz de estar ao lado do outro nos momentos de glória e vibrar com essa glória; não ter inveja, não querer destruir o troféu conquistado. Aplaudir e se fazer presente, ser presente.
A amizade não obedece à ordem da proporcionalidade do merecimento. Não há sentido em querer de volta tudo o que gratuitamente se distribuiu. A cobrança esmaga a espontaneidade da amizade, e a surpresa alimenta o desejo de estar junto. O amigo gosta de surpreender o outro com pequenos gestos. Coisas aqui e ali que roubam um sorriso, um abraço, um suspiro. E tudo puro, tudo lindo.
Há muito se diz que não é possível viver sozinho. A jornada é penosa e sem amparo é difícil caminhar. Juntos os pássaros voam com mais tranqüilidade. Juntas, as gaivotas revezam a liderança para que ninguém se canse demais. Juntos é possível aos golfinhos comentarem sobre a beleza de um oceano infinito. Juntos, mulheres e homens partilham momentos inesquecíveis de uma natureza que não se cansa de surpreender.
Eu Te peço, Senhor, nesta singela oração, que eu seja fiel aos meus amigos. São poucos e impossível seria que fossem muitos. São poucos, mas são preciosos. Eu Te peço, Senhor, que eu não padeça do mal da inveja que traz consigo outros desvios, como a fofoca. A terrível fofoca que humilha, maltrata, faz sofrer. Eu Te peço, Senhor, que o sucesso do outro me impulsione a construir o meu caminho e que jamais eu tenha a ânsia de querer atrapalhar a subida de meu amigo. Eu Te peço, Senhor, que eu seja leal. Que eu saiba ouvir sempre e saiba quando é necessário falar.
Senhor, eu sei que a regra de ouro da amizade consiste em não fazer ao amigo aquilo que eu não gostaria que ele fizesse a mim. E eu Te peço que eu seja fiel a essa intenção. Que eu tenha poucos amigos, mas amigos que permaneçam para sempre. Não poderia ter muitos; não teria tempo para cuidar de todos, e de amigo a gente cuida, acolhe, ama.
Senhor, proteja os meus amigos. Que nessa linda jornada consigamos conviverem harmonia. Que nesse lindo espetáculo possamos subir juntos ao palco. Sem protagonista. Ou melhor, que todos sejam protagonistas e que todos percebam a importância de estar ali. No palco. Na vida.
Obrigado, Senhor, pelo dom de viver e conviver. Obrigado, Senhor, pelo dom de sentir e manifestar o meu sentimento. Obrigado, Senhor, pela capacidade de amar, que é abundante e sem fim.
Amém.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Nunca pare de sonhar!!!
Nunca pare de sonhar
Havia no alto de uma montanha três árvores. Elas sonhavam com o que iriam ser depois de grandes. A primeira, olhando as estrelas disse: eu quero ser o baú mais precioso do mundo e viver cheia de tesouros. A segunda, olhando um riacho suspirou: eu quero ser um navio bem grande para transportar reis e rainhas. A terceira olhou para o vale e disse: quero crescer e ficar aqui no alto da montanha; quero crescer tanto que as pessoas ao olharem para mim, levantem os olhos e pensem em Deus. Muitos anos se passaram, as árvores cresceram. Surgiram três lenhadores que, sem saber do sonho das árvores, cortaram as três. A primeira árvore acabou se transformando num cocho de animais, coberto de feno. A segunda virou um barco de pesca transportando pessoas e peixes todos os dias. A terceira foi cortada em vigas e deixada num depósito. Desiludidas as três árvores lamentaram os seus destinos. Mas, numa certa noite, com o céu cheio de estrelas, uma jovem mulher colocou o seu bebê recém-nascido naquele cocho. De repente, a árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo. A segunda, certo dia, transportou um homem que acabou por dormir no barco. E, quando uma tempestade quase afundou o barco, o homem levantou-se e disse PAZ!!! E, imediatamente, as águas se acalmaram. E a árvore transformada em barco entendeu que transportava o rei dos céus e da terra. Tempos mais tarde, numa Sexta-feira, a árvore espantou-se quando as vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. A árvore sentiu-se horrível vendo o sofrimento daquele homem. Mas logo entendeu que aquele homem salvou a humanidade e as pessoas logo se lembrariam de Deus ao olharem para a cruz. O exemplo das árvores é um sinal de que é preciso sonhar e ter fé. SEMPRE!!! Não importa o tamanho dos sonhos que você tenha, sonhe muito e sempre. Mesmo que seus sonhos não se realizem exatamente como você desejou, saiba que eles se concretizarão da maneira que Deus entendeu ser a melhor para você. "Uma nuvem não sabe por que se move em tal direção e em tal velocidade. Sente apenas um impulso que a conduz para esta ou aquela direção. Mas o céu sabe os motivos e os desenhos por trás de todas as nuvens, e você também saberá, quando se erguer o suficiente para ver além dos horizontes."
(Richard Bach)
segunda-feira, 18 de julho de 2011
"OUVIR ESTRELAS"
"OUVIR ESTRELAS"
"'Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!' E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muitas vezes desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
Perdeste o senso!' E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muitas vezes desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: 'Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?'
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?'
E eu vos direi: 'Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas.' "
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas.' "
( Olavo Bilac - Poesias/ Via-Láctea - 1865/1918 )
Hino a Bagé.
Letra: Hipólito Lucena Música: Vitor Neves |
Dos teus campos a linda verdura Mostram a força, a grandeza, a pujança. E na guerra demonstra bravura O teu filho empunhando uma lança. Ribombou no teu seio o canhão
Dos combates gravados na história.
Revivemos da glória a canção
Sons de sinos dobrando a vitória!
Estribilho: Em teu seio nasceram heróis
Que souberam honrar o Brasil.
A grandeza da Pátria, contróis
Minha terra, Bagé, varonil.
Junto ao cerro das bandas do sul Tu te estendes alegre garrida. Minha terra de céu tão azul Sentinela da Pátria querida! És rainha sustentas a palma
De que tanto me orgulho e me ufano.
Retempero meu corpo e minh’alma
Ante o sopro feroz do minuano. |
domingo, 17 de julho de 2011
Edifício Salim kalil. (1951)
Edifício Salim Kalil, o primeiro a ter elevador, desde 1951, em perfeitas condições até hoje. Em frente a praça Silveira Martins, uma das mais lindas da Cidade, onde fica o Coreto e todos os dias os pássaros bailam e felizes entoam as mais lindas sinfonias... Cidade linda de viver!!!
Algumas fotos da Rainha da Fronteira!
Hoje em homenagem a Cidade de Bagé, a Rainha da Fronteira, estou com muito carinho compartilhando algumas fotos desse pedacinho de chão, aqui no final do Rio grande do Sul!
200 anos!!! Parabéns Bagé!!!
(Prefeitura)
sábado, 16 de julho de 2011
A pureza deste olhar...sem palavras!!!
A última crônica
A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.
Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês.
O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho - um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.
São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretas: "Parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura - ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido - vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.
Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso."
A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.
Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês.
O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho - um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.
São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretas: "Parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura - ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido - vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.
Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso."
quinta-feira, 14 de julho de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Mr. Alto Astral...vamos seguir esse exemplo???
Mr. Alto Astral
Recentemente fui à cidade e peguei um táxi com um amigo meu. Quando chegamos, meu amigo disse para o motorista:
- "Muito obrigado. Você guia muito bem."
O motorista do táxi ficou estupefato por um segundo. Então, disse:
- "Está querendo me gozar, meu chapa?"
- "Não, meu caro, de jeito nenhum. Admiro a forma como você consegue ficar calmo no meio desse trânsito todo".
- "Falou", disse o motorista, e foi embora.
- "Mas, que conversa era essa?!" indaguei, meio perplexo.
- "Estou tentando trazer o amor de volta", disse o meu amigo. "É a única coisa que pode salvar essa cidade."
- "E como é que um homem só, pode salvar essa cidade?"
- "Não é um homem só. Acho que fiz esse motorista de táxi ganhar o dia. Suponha que ele vá pegar mais uns 20 clientes. Vai ser simpático com eles porque alguém foi simpático com ele, também.
Aí, esses clientes vão ser mais amáveis com os seus empregados, com os balconistas das lojas, até mesmo, com seus próprios parentes. Estes, por sua vez, serão mais simpáticos com as outras pessoas. Eventualmente, essa atmosfera de boa vontade pode se alastrar e atingir, pelo menos, umas mil pessoas. Nada mal. Não acha?"
- "Mas, você está dependendo desse motorista, para transmitir sua boa vontade aos outros."
- "Não estou", disse meu amigo. "Estou ciente de que o sistema não é infalível. Hoje, sou capaz de contatar com 10 pessoas diferentes. Se, em cada 10, conseguir fazer três felizes, então, posso acabar influenciando, indiretamente, o comportamento de três mil pessoas ou mais."
- "Parece boa idéia", admiti, "mas não estou certo de que dá resultado."
- "Se não der, não se perde nada. O fato de dizer àquele homem que estava fazendo um bom trabalho não me roubou tempo nenhum. Qual o problema, se ele não ligou? Amanhã haverá outro motorista de táxi para eu elogiar."
- "Acho que você está meio pirado", disse eu.
- "Isso demonstra o quanto você se tornou cético. Fiz um estudo a esse respeito, Por exemplo: O que é que falta, além de dinheiro, aos empregados dos correios? É que alguém lhes diga que estão fazendo um bom trabalho."
- "Mas, eles não estão fazendo um bom trabalho!"
- "Eles não estão fazendo um bom trabalho, porque sentem que ninguém se interessa se fazem ou não. Por que é que ninguém lhes faz um elogio?"
Estávamos passando por um prédio em construção e cruzamos com cinco operários que estavam de folga. Meu amigo disse:
- "Vocês têm feito um excelente serviço. Deve ser um trabalho
difícil e perigoso."
Os cinco homens olharam-no, meio desconfiados.
- "Quando é que esse prédio vai ficar pronto?"
- "Em outubro", resmungou um deles.
- "Ah! Isso é fantástico. Vocês devem estar bem orgulhosos!"
Afastamo-nos.
- "Não conheço ninguém como você!" disse-lhe eu.
- "Quando esses homens pensarem nas minhas palavras, vão se sentir muito melhor. e a cidade vai se beneficiar da felicidade deles."
- "Mas, você não pode fazer isso, sozinho!" protestei. "Você é só um!"
- "O mais importante é não nos deixarmos desencorajar. Não é fácil fazer com que os habitantes da cidade voltem a ser amáveis, mas se conseguir convencer outras pessoas a aderirem à minha campanha..."
- "Você acaba de piscar o olho a uma mulher bem feiosa", disse eu. "Eu sei", replicou... "Se ela for uma professora, os alunos vão ter um dia fantástico...
- "Muito obrigado. Você guia muito bem."
O motorista do táxi ficou estupefato por um segundo. Então, disse:
- "Está querendo me gozar, meu chapa?"
- "Não, meu caro, de jeito nenhum. Admiro a forma como você consegue ficar calmo no meio desse trânsito todo".
- "Falou", disse o motorista, e foi embora.
- "Mas, que conversa era essa?!" indaguei, meio perplexo.
- "Estou tentando trazer o amor de volta", disse o meu amigo. "É a única coisa que pode salvar essa cidade."
- "E como é que um homem só, pode salvar essa cidade?"
- "Não é um homem só. Acho que fiz esse motorista de táxi ganhar o dia. Suponha que ele vá pegar mais uns 20 clientes. Vai ser simpático com eles porque alguém foi simpático com ele, também.
Aí, esses clientes vão ser mais amáveis com os seus empregados, com os balconistas das lojas, até mesmo, com seus próprios parentes. Estes, por sua vez, serão mais simpáticos com as outras pessoas. Eventualmente, essa atmosfera de boa vontade pode se alastrar e atingir, pelo menos, umas mil pessoas. Nada mal. Não acha?"
- "Mas, você está dependendo desse motorista, para transmitir sua boa vontade aos outros."
- "Não estou", disse meu amigo. "Estou ciente de que o sistema não é infalível. Hoje, sou capaz de contatar com 10 pessoas diferentes. Se, em cada 10, conseguir fazer três felizes, então, posso acabar influenciando, indiretamente, o comportamento de três mil pessoas ou mais."
- "Parece boa idéia", admiti, "mas não estou certo de que dá resultado."
- "Se não der, não se perde nada. O fato de dizer àquele homem que estava fazendo um bom trabalho não me roubou tempo nenhum. Qual o problema, se ele não ligou? Amanhã haverá outro motorista de táxi para eu elogiar."
- "Acho que você está meio pirado", disse eu.
- "Isso demonstra o quanto você se tornou cético. Fiz um estudo a esse respeito, Por exemplo: O que é que falta, além de dinheiro, aos empregados dos correios? É que alguém lhes diga que estão fazendo um bom trabalho."
- "Mas, eles não estão fazendo um bom trabalho!"
- "Eles não estão fazendo um bom trabalho, porque sentem que ninguém se interessa se fazem ou não. Por que é que ninguém lhes faz um elogio?"
Estávamos passando por um prédio em construção e cruzamos com cinco operários que estavam de folga. Meu amigo disse:
- "Vocês têm feito um excelente serviço. Deve ser um trabalho
difícil e perigoso."
Os cinco homens olharam-no, meio desconfiados.
- "Quando é que esse prédio vai ficar pronto?"
- "Em outubro", resmungou um deles.
- "Ah! Isso é fantástico. Vocês devem estar bem orgulhosos!"
Afastamo-nos.
- "Não conheço ninguém como você!" disse-lhe eu.
- "Quando esses homens pensarem nas minhas palavras, vão se sentir muito melhor. e a cidade vai se beneficiar da felicidade deles."
- "Mas, você não pode fazer isso, sozinho!" protestei. "Você é só um!"
- "O mais importante é não nos deixarmos desencorajar. Não é fácil fazer com que os habitantes da cidade voltem a ser amáveis, mas se conseguir convencer outras pessoas a aderirem à minha campanha..."
- "Você acaba de piscar o olho a uma mulher bem feiosa", disse eu. "Eu sei", replicou... "Se ela for uma professora, os alunos vão ter um dia fantástico...
(Não coloquei autoria porque desconheço...)
terça-feira, 12 de julho de 2011
Que bela reflexão!
O Mendigo e as Flores.
. Havia um homem muito rico, muito poderoso que morava em uma linda mansão.
Em um determinado dia, esse homem resolveu homenagear seus amigos com uma grande festa em sua mansão. Então, chamou todo os seus convidados, cada qual mais abastardo que o outro.
Era noite, fazia muito frio e chovia mansamente.
As horas passavam rapidamente e, quando a madrugada chegava, um mendigo tocou a campainha daquela casa. O anfitrião atendeu à porta, e o velho mendigo pediu-lhe um prato de comida.
O proprietário daquela linda mansão ordenou a um de seus empregados que lhe preparasse uma bandeja com lixo e sujeiras.
O homem rico entrou no salão com a bandeja na mão sob o olhar incrédulo dos convidados, e diante de todos ofertou ao velho mendigo aquela bandeja contendo lixo e sujeiras.
O velho mendigo recebeu de suas mãos aquela bandeja e, com tanta alegria e satisfação que invadia seu coração agradeceu humildemente, o que surpreendeu a todos que se encontravam naquela linda mansão.
Com toda a sua humildade transparente, o velho mendigo pediu àquele homem rico que o aguardasse no salão, pois, em retribuição ao seu presente, ele também, gostaria de presenteá-lo...
E assim, o velho mendigo saiu em êxtase, com a sua bandeja de lixo e sujeiras na mão e, no centro do jardim daquela mansão, ele dobrou os joelhos no chão, fez uma breve oração e lavou a bandeja com suas lágrimas, logo em seguida, colheu inúmeras e lindas flores daquele jardim, e colocou na bandeja que brilhava de tão limpa que estava.
O velho mendigo, então, retornou ao salão daquela mansão com um radiante sorriso estampado no rosto e a bandeja de flores na mão, e presenteou aquele homem rico, enquanto os convidados ficavam estagnados sem acreditarem no que viam, e disse ao homem rico:
As pessoas presenteiam aos outros com aquilo que tem de melhor dentro de seu coração.
Em um determinado dia, esse homem resolveu homenagear seus amigos com uma grande festa em sua mansão. Então, chamou todo os seus convidados, cada qual mais abastardo que o outro.
Era noite, fazia muito frio e chovia mansamente.
As horas passavam rapidamente e, quando a madrugada chegava, um mendigo tocou a campainha daquela casa. O anfitrião atendeu à porta, e o velho mendigo pediu-lhe um prato de comida.
O proprietário daquela linda mansão ordenou a um de seus empregados que lhe preparasse uma bandeja com lixo e sujeiras.
O homem rico entrou no salão com a bandeja na mão sob o olhar incrédulo dos convidados, e diante de todos ofertou ao velho mendigo aquela bandeja contendo lixo e sujeiras.
O velho mendigo recebeu de suas mãos aquela bandeja e, com tanta alegria e satisfação que invadia seu coração agradeceu humildemente, o que surpreendeu a todos que se encontravam naquela linda mansão.
Com toda a sua humildade transparente, o velho mendigo pediu àquele homem rico que o aguardasse no salão, pois, em retribuição ao seu presente, ele também, gostaria de presenteá-lo...
E assim, o velho mendigo saiu em êxtase, com a sua bandeja de lixo e sujeiras na mão e, no centro do jardim daquela mansão, ele dobrou os joelhos no chão, fez uma breve oração e lavou a bandeja com suas lágrimas, logo em seguida, colheu inúmeras e lindas flores daquele jardim, e colocou na bandeja que brilhava de tão limpa que estava.
O velho mendigo, então, retornou ao salão daquela mansão com um radiante sorriso estampado no rosto e a bandeja de flores na mão, e presenteou aquele homem rico, enquanto os convidados ficavam estagnados sem acreditarem no que viam, e disse ao homem rico:
As pessoas presenteiam aos outros com aquilo que tem de melhor dentro de seu coração.
(Soélis Sanches)
sábado, 9 de julho de 2011
Essa mensagem vale a pena reler...Drummond, sempre grande!!!
Casa Arrumada
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)
Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa
entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um
cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os
móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras
e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca
ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.
entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um
cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os
móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras
e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca
ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Mais um lindo poema do amigo/poeta Altair de Oliveira...
HERÓIS & DIAS AMENOS
Temos que a vida não dói.
- Viver é tudo que temos!
Ao menos somos os heróis
Da história que nos fazemos.
E, enquanto o tempo nos rói,
Tecemos planos de engenhos...
Vamos em busca de sonhos
Usando de asas e de remos.
Galgamos sobre o passado
Buscando os dias amenos
Tememos sobre o futuro
Que nem sabemos se temos
Jogamos os nossos melhores
Tentando ganhos pequenos
Treinamos poses de heróis
Da história que nós queremos!
Enfim, nós somos assim:
Restos de tudo que fomos
Mas sempre somos heróis
Da história que nos contamos
Nos cremos por maiorais
Que, ao certo, um dia seremos
Morremos sempre no fim...
- Fingimos que não sabemos!
Altair de Oliveira - In- O Lento Alento
Temos que a vida não dói.
- Viver é tudo que temos!
Ao menos somos os heróis
Da história que nos fazemos.
E, enquanto o tempo nos rói,
Tecemos planos de engenhos...
Vamos em busca de sonhos
Usando de asas e de remos.
Galgamos sobre o passado
Buscando os dias amenos
Tememos sobre o futuro
Que nem sabemos se temos
Jogamos os nossos melhores
Tentando ganhos pequenos
Treinamos poses de heróis
Da história que nós queremos!
Enfim, nós somos assim:
Restos de tudo que fomos
Mas sempre somos heróis
Da história que nos contamos
Nos cremos por maiorais
Que, ao certo, um dia seremos
Morremos sempre no fim...
- Fingimos que não sabemos!
Altair de Oliveira - In- O Lento Alento
terça-feira, 5 de julho de 2011
Sempre a esperança!!!
Mensagem De Esperança
Nunca diga que algo é impossível
As coisas são no máximo improváveis
Mas nunca são impossíveis.
Nunca desista antes de tentar
E, se você for se arrepender de algo,
Não se arrependa do que você fez
E sim do que você deixou de fazer
Porque tentar e errar, é ao menos aprender
Enquanto nem mesmo tentar, é desperdício.
Não desperdice nenhuma chance da sua vida
Afinal, a sorte não bate todo dia à sua porta
Tenha discernimento para saber o que é certo
E o que é errado,
Tenha sua própria cabeça
Não se deixe influenciar,
Mas saiba ouvir sempre a opinião dos outros
E saiba admitir seus erros.
Seja humilde
E sempre fiel a Deus
Você é um dos soldados dele
E está aqui em busca da felicidade
Da sua e da dos outros.
Procure-a,
Ela está dentro de você!
E você com certeza a merece!
Corra atrás de seus sonhos
Porque sem eles não chegamos a lugar nenhum
Não se conforme
Vá atrás do que você quer
LUTE!!!
A vida é bela e as esperanças nunca devem acabar
Assim como também não deve acabar
O amor que existe dentro de nós.
Saiba sobreviver às tristezas,
Saiba se erguer após cada queda
E saiba amar sem medo
Pois o medo não nos traz nada
Apenas leva....
Saiba se entregar por inteiro
Abaixar todos os escudos e dizer:
EU ME RENDO!
Ame de corpo e alma
Mesmo que depois esse amor acabe
Aproveite cada momento
Cada segundo do seu viver,
Pois, é como dizem,
No fim, o que conta, não são os anos de sua vida
E sim, a vida em seus anos.
Então, espero sempre que seus anos
Sejam cheios de vida
Não deixe morrer esse anjo que há dentro de você
Esse anjo chamado AMOR
Esse anjo que dá toda a luz necessária para a nossa vida
Deixe ele livre para reinar em seu coração
Pois só assim seu espírito continuará livre do mal
E, se você tiver a sua alma protegida por esse anjo
Nada de ruim vai lhe tocar
Pois você estará sempre ao lado de Deus.
Não tenha ódio por ninguém,
Mesmo que desejem o pior pra você
Pois, se você tiver ódio, seu escudo cai
E, ai sim, poderão lhe atingir
Tenha apenas pena dessas pessoas
Pois elas mataram o anjo que existia em seus interiores
E se esqueceram que somos todos iguais,
Filhos de Deus,
E que merecemos respeito, carinho, amor e felicidade
Toda vez que você passar por algum momento difícil,
Erga sua cabeça,
Olhe para o céu
E diga:
O Senhor está comigo e vai me ajudar!
Porque essa é a realidade,
ELE sempre estará nos ajudando
Só que às vezes ficamos surdos à sua ajuda
E não percebemos o quanto ELE nos ama
Chegamos até ao ponto de pensar que ele nos abandonou
Quando, na verdade, nós que O abandonamos.
Reze, e agradeça,
pois ELE nos deu o maior presente de todos: A VIDA!
As coisas são no máximo improváveis
Mas nunca são impossíveis.
Nunca desista antes de tentar
E, se você for se arrepender de algo,
Não se arrependa do que você fez
E sim do que você deixou de fazer
Porque tentar e errar, é ao menos aprender
Enquanto nem mesmo tentar, é desperdício.
Não desperdice nenhuma chance da sua vida
Afinal, a sorte não bate todo dia à sua porta
Tenha discernimento para saber o que é certo
E o que é errado,
Tenha sua própria cabeça
Não se deixe influenciar,
Mas saiba ouvir sempre a opinião dos outros
E saiba admitir seus erros.
Seja humilde
E sempre fiel a Deus
Você é um dos soldados dele
E está aqui em busca da felicidade
Da sua e da dos outros.
Procure-a,
Ela está dentro de você!
E você com certeza a merece!
Corra atrás de seus sonhos
Porque sem eles não chegamos a lugar nenhum
Não se conforme
Vá atrás do que você quer
LUTE!!!
A vida é bela e as esperanças nunca devem acabar
Assim como também não deve acabar
O amor que existe dentro de nós.
Saiba sobreviver às tristezas,
Saiba se erguer após cada queda
E saiba amar sem medo
Pois o medo não nos traz nada
Apenas leva....
Saiba se entregar por inteiro
Abaixar todos os escudos e dizer:
EU ME RENDO!
Ame de corpo e alma
Mesmo que depois esse amor acabe
Aproveite cada momento
Cada segundo do seu viver,
Pois, é como dizem,
No fim, o que conta, não são os anos de sua vida
E sim, a vida em seus anos.
Então, espero sempre que seus anos
Sejam cheios de vida
Não deixe morrer esse anjo que há dentro de você
Esse anjo chamado AMOR
Esse anjo que dá toda a luz necessária para a nossa vida
Deixe ele livre para reinar em seu coração
Pois só assim seu espírito continuará livre do mal
E, se você tiver a sua alma protegida por esse anjo
Nada de ruim vai lhe tocar
Pois você estará sempre ao lado de Deus.
Não tenha ódio por ninguém,
Mesmo que desejem o pior pra você
Pois, se você tiver ódio, seu escudo cai
E, ai sim, poderão lhe atingir
Tenha apenas pena dessas pessoas
Pois elas mataram o anjo que existia em seus interiores
E se esqueceram que somos todos iguais,
Filhos de Deus,
E que merecemos respeito, carinho, amor e felicidade
Toda vez que você passar por algum momento difícil,
Erga sua cabeça,
Olhe para o céu
E diga:
O Senhor está comigo e vai me ajudar!
Porque essa é a realidade,
ELE sempre estará nos ajudando
Só que às vezes ficamos surdos à sua ajuda
E não percebemos o quanto ELE nos ama
Chegamos até ao ponto de pensar que ele nos abandonou
Quando, na verdade, nós que O abandonamos.
Reze, e agradeça,
pois ELE nos deu o maior presente de todos: A VIDA!
(Se você souber quem é o autor deste texto, avise-nos, por favor
para que possamos dar a ele o devido crédito.)
para que possamos dar a ele o devido crédito.)
domingo, 3 de julho de 2011
sábado, 2 de julho de 2011
Eterno...
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